O RELATO
Foi lá pelo ano de 1996. Eu estava numa situação um pouco delicada, muito frágil e desacreditada de qualquer força universal.
Estávamos retornando de uma viagem, de repente começaram a surgir imagens, algumas situações que não estavam claras, mas, percebia que eram mensagens, percebi que tinha alguém soprando em meu ouvido, então questionei ao meu anjo da guarda assim: "como é meu anjo da guarda? Me colocas nesta situação e depois vai embora, me deixando? ..." Senti como se alguém falasse ao meu ouvido, "pegue um caderno e um lápis" (justamente eu estava montando meu álbum de destino e quando eu viajava costumava levar comigo), abri a bolsa e comecei a rabiscar, mas, na verdade eu estava desenhando. Foi quando minha filha olhou para mim e perguntou-me "viraste artista plástica?", dei um sorriso, eu ?
Comecei a desenhar paisagens e outras coisas. Quando retornamos para casa, fui à procura de uma casa onde vendem materiais para desenhos, comprei telas e todo o material, saí a procura e encontrei um atelier, entrei e iniciei uma jornada diferente. Para minha surpresa comecei a desenhar e pintar com muita facilidade, como se já tivesse feito isto há muito tempo, foi incrível a sensação que eu tive, porque antes eu não tive experiência nenhuma em desenho ou em pintura, digamos que eu só fazia desenho básico que se costuma fazer nos primeiros anos de colégio.
Comecei a desenhar paisagens e outras coisas. Quando retornamos para casa, fui à procura de uma casa onde vendem materiais para desenhos, comprei telas e todo o material, saí a procura e encontrei um atelier, entrei e iniciei uma jornada diferente.
Para minha surpresa comecei a desenhar e pintar com muita facilidade, como se já tivesse feito isto há muito tempo, foi incrível a sensação que eu tive, porque antes eu não tive experiência nenhuma em desenho ou em pintura, digamos que eu só fazia desenho básico que se costuma fazer nos primeiros anos de colégio.
Depois de ter pintados uns três quadros, iniciei uma nova paisagem, pintei e quando estava quase acabando de pintar, pedir para a professora dar alguns retoques, enquanto isto, eu sentei em um banco e comecei a olhar o quadro, e fiz a mesma pergunta para meu anjo, “o que queres de mim?”, foi como se naquele momento houvesse um encantamento, saiu o anjo do quadro em forma de luz e depois em forma de homem romano, me disse, - pinte – escutei e via olhando para mim, para as pessoas que estavam ao meu redor observaram a luz e me olhavam muito, pois, eu chorava demais, a alegria era muito grande, é como se eu ficasse em transe, como se me desligasse deste planeta, de repente ele me olhou e disse não deixe a professora tocar mais o quadro, assine e leve o quadro para casa. Pedi para ela parar de dar os retoques, e quando olhamos para o quadro, ele tinha deixado a marca dele. Assim é meu quadro, ao olhar dá para se ver o desenho do anjo, não fui eu quem fiz, e sim ele.